Joyce Suttin
Eu tinha oito anos de idade e estava aprendendo a ser diligente com as poucas tarefas que me tinham sido designadas. Crescer em uma fazenda de ovelhas perto de Pleasant Hill, no estado de Nova Iorque, fazia com que sempre tivéssemos muitas responsabilidades para dividirmos entre nós quatro crianças. Como era a caçula, estava acostumada a conseguir o que queria—os trabalhos mais fáceis—mas o meu irmão e irmã mais velhos estavam mais ocupados na fazenda naqueles dias, então mais responsabilidade havia recaído sobre mim. Eu me sentia muito “crescida” sempre que meu pai me pedia para fazer algo novo. Queria mostrar como era responsável. Havia sido uma primavera especialmente fria, e os cordeiros tinham começado a nascer em meio a uma feroz tempestade de neve. Papai reuniu os recém-nascidos e trouxe os mais frágeis para a cozinha, onde dormiam em caixas de papelão ao redor do fogão à lenha. Aconchegados no feno, eles sobreviveram às primeiras noites. Papai acordava cedo para alimentá-los com o leite de suas mães posto em mamadeiras. Eu ajudei prontamente durante os primeiros dias. Eu adorava sentir a primeira lã cinza carvão das ovelhas, macia e quentinha. Adorava os seus berrinhos, e maneira como sugavam a mamadeira em minha mão. Adorava me sentir crescida e útil. Papai estava satisfeito. Ele estava aprendendo a contar com a minha ajuda para alimentar as ovelhas mesmo sem precisar ser lembrada. Ele viu o meu desejo de aprender, e o tomou como um sinal de que eu estava saindo da pequena infáncia. Eu estava me tornando uma criança, ao invés de ser o bebê da família. À medida que os cordeiros ficaram mais fortes e o clima se tornou um pouco mais brando, papai os devolveu um a um ao estábulo, para ficarem com suas mães. Eles estavam todos bem — exceto um. A mãe desse cordeiro havia morrido durante a tempestade, e papai precisava encontrar uma mãe adotiva para ele. Mas antes o cordeiro precisava ser fortalecido. As suas pernas fracas e cambaleantes mal o suportavam. Ele voltava a cair no feno sempre que papai o colocava de pé. Ele precisava de mais tempo na casa, e de ser mais alimentado por mamadeira antes de conseguir suportar a temperatura mais fria do estábulo, ou ser aceito por outra mãe. Papai saiu para trabalhar às 6 da manhã, e deixou instruções para eu alimentar o cordeiro antes de sair para a escola, mas eu tinha ficado acordada até mais tarde na noite anterior, lendo, e mal tive tempo de me vestir e sair correndo para apanhar o ónibus da escola. Foi durante a aula de matemática, às dez da manhã, que me lembrei do cordeiro. Após a escola, corri para casa e encontrei papai varrendo ao redor do fogão à lenha. Ele me olhou e perguntou, “Joyce, você se lembrou de alimentar o cordeiro esta manhã?” Hesitei antes de responder, abaixei a cabeça, e disse, “Não, papai. Sinto muito. Eu me esqueci.” “Bem, querida,” ele disse suavemente, “Eu também sinto muito, mas ele morreu.” Tinha lágrimas nos olhos ao dizer novamente, “Papai, eu sinto tanto!” Ele me segurou pelos ombros gentilmente e disse, “Esse cordeiro se foi, e arrependimento não o trará de volta. Haverão outros cordeiros, outras chances de fazer a coisa certa, mas sabe de uma coisa, sentir muito nem sempre conserta a situação. Quando negligenciamos uma responsabilidade, quando esquecemos de fazer algo importante, às vezes só temos aquela chance. Podemos estar arrependidos, mas isso não trará o cordeiro de volta.” Foi uma lição difícil para uma menina de oito anos, e nunca me esqueci daquele sentimento. Ele me ensinou a ter cuidado com as coisas, que o arrependimento não pode consertar na vida, especialmente as que terão um impacto na felicidade e bem-estar dos outros. Uma palavra dura e desamorosa nunca poderá ser devolvida à sua boca. Um momento egoísta e impensado nunca poderá ser vivenciado de outra forma. Uma palavra gentil que deveria ter sido dita pode ser dita mais tarde, mas nunca naquele momento perfeito, quando deveria ter tido o melhor efeito. Só podemos viver o dia de hoje uma vez, e temos apenas uma chance para fazê-lo da maneira certa. Nunca seremos perfeitos, mas se nos lembrarmos continuamente da nossa responsabilidade em relação aos outros, e tentarmos fazer a coisa amorosa a cada oportunidade, teremos menos ocasiões em que “sentir muito não conserta a situação.” © A Família Internacional
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Para criar filhos como Deus quer, ame-os, compreenda-os, instrua-os e ensine-lhes disciplina11/14/2012 Os filhos devem respeitar os pais.
Peça ajuda e orientação a Deus para criar seus filhos.
Trate as crianças com ternura e amor.
A paciência, a compaixão e o diálogo são muito eficazes.
Os pais têm a responsabilidade de ensinar e dar um bom exemplo aos filhos.
Os pais têm a responsabilidade de corrigir os filhos quando necessário.
A educação segundo os ensinamentos de Deus guiará seus filhos por toda a vida.
Baseado em um artigo na revista Contato. Foto cortesia de photostock/freedigitalimages.net Jane Lampman, The Christian Science Monitor O pequeno Davi e seus pais estavam passando por uma época dificílima. Num exame ele fora diagnosticado como hiperativo e também era considerado insolente na escola e em casa. Aquele menininho sardento e ruivo, de sete anos, não conseguia controlar sua ira. Numa semana mais tumultuada a situação chegou a tal ponto que ele passou o fim de semana internado. Seis meses depois, Davi estava muito mais feliz: encontrara uma nova maneira de controlar os seus sentimentos, ele não precisava mais tomar Ritalin nem Prozac, e o relacionamento entre os pais melhorara. Começou a sair-se bem nos estudos. Tanto ele como os pais encontraram uma “terceira maneira” de lidar com a ira. Em vez de negarem-na ou darem vazão a ela, aprenderam a perdoar. E essa saída que encontraram é algo que tem sido muito explorado no mundo inteiro hoje. “O perdão tem um poder extraordinário de cura na vida dos que o utilizam”, afirma Richard Fitzgibbons, o psiquiatra na Filadélfia, EUA, que trabalhou com Davi e que é um dos pioneiros no campo de saúde mental, na utilização do perdão para a cura. O perdão é um assunto em voga em muitos campos atualmente, desde as pesquisas acadêmicas a aconselhamento conjugal e familiar à política e vida dentro da comunidade. “…O perdão está sendo redescoberto como uma capacidade humana com poder para superar a hostilidade”, afirma Lewis Smedes, mestre emérito de teologia e ética no Seminário Teológico Fuller em Pasadena, na Califórnia, EUA, em seu livroDimensions of Forgiveness (As Dimensões do Perdão), 1998). “O perdão é mais do que um valor moral imperativo ou um ditame teológico. Considerando-se nossa condição humana imperfeita, é o único meio de superar-se o ódio, o sentimento de condenação e poder continuar-se evoluindo e amando”, diz Paul Coleman, psicólogo em Wappinger Falls, Nova Iorque. O perdão tem um elemento espiritual, afirma o Dr. Coleman, uma graça divina, por assim dizer, e nesta última década a espiritualidade tornou-se um pouco mais aceita no campo da saúde mental. O Dr. Worthington, autor do livro To Forgive Is Human, (Perdoar é Humano) diz que o ingrediente chave é a empatia. “O grau de empatia da pessoa está diretamente relacionado com o grau de perdão”. Vendo-se o que tem acontecido no mundo, acrescenta ele, o perdão tem o potencial para ser uma influência descomunal no século XXI. Segundo, em breve também as pesquisas revelarão que é muito bom para a saúde não só perdoar um acontecimento ou uma pessoa, mas também ter um caráter perdoador. Perdão - histórias e vídeos grátis para crianças
Image courtesy of David Castillo Dominici/FreeDigitalPhotos.net Meus filhos estão naquela idade em que sua atividade favorita é assistir à televisão ou a filmes. O problema é que quase tudo ao que querem assistir contém atitudes, linguajar ou comportamentos que não aprovo. Também parece que são desses aspectos negativos que meus filhos mais se lembram e o que tendem a copiar. Como posso protegê-los disso? Essa preocupação é comum a muitos pais hoje em dia. Eles percebem a importância de monitorar e, às vezes, restringir ao que os filhos assistem e ouvem, o que é com certeza direito e responsabilidade de quem tem filhos. Ao mesmo tempo, é praticamente impossível isolar as crianças de toda influência negativa que as cercam. Se o contato não ocorrer pela televisão, cinema e jogos de computador, vai se dar por meio dos colegas ou outras vias. Mas se a proteção nem sempre é possível, o combate é. Veja como travar esta luta: Assistir com as crianças um programa de televisão, por exemplo, e depois discutir com elas o conteúdo do mesmo. O objetivo é ajudá-las a extrair do que viram o máximo de positivo e o mínimo de negativo. Isso também oferece uma oportunidade de discutir atitudes ou comportamentos problemáticos de fora. “O que você acha que a personagem deveria ter feito naquela situação?” Aos poucos, isso ajudará as crianças a formar fortes valores pessoais, além de lhes ensinar a ser mais seletivas quanto ao que assistem. É importante, sempre que possível, assistir ao filme antes das crianças, ou pelo menos ler críticas equilibradas para estar a par do conteúdo. Isso lhe dá uma chance de se certificar que é adequado para os seus filhos e também tempo para pensar sobre as lições e informações úteis que podem ser extraídas. Pense em termos de como o filme ou o programa pode beneficiar seus filhos. Se nada lhe ocorrer, provavelmente não é algo que valha o tempo das crianças. Escolha tanto o filme quanto os temas discutidos de acordo com a idade das crianças. É aí que as gravações são preferíveis à TV “ao vivo”, pois quem estiver orientando a seção pode fazer uma pausa para responder às perguntas das crianças. Portanto, se puder, grave os programas e exiba-os posteriormente para os seus filhos, pois também poderá evitar os comerciais que promovem produtos que, a seu ver, não seriam convenientes. Se houver alguma parte do filme que assustaria as crianças mais novas ou que esteja além da compreensão delas, pare, explique, ou salte o trecho. De um modo geral, as mais velhas preferem assistir aos filmes sem interrupção e discuti-lo ao final. O objetivo é fazer com que as crianças pensem no que assistiram e tirem conclusões mais maduras do que fariam sem orientação. Elas aprendem melhor fazendo perguntas e pensando nas questões do que quando as respostas lhes são dadas rápido demais. Da mesma forma, aceitam mais prontamente a orientação na forma de respostas às suas perguntas e preferem ser desafiadas com perguntas que as façam pensar do que simplesmente ouvir um “sermão”. Durante a seção, esteja atento a pontos que possam servir de trampolim para uma interação mais divertida, positiva e educativa com seus filhos, tal como ler mais a respeito de personagens, lugares e eventos históricos, ou fazer as atividades vistas em um programa de televisão ou levá-los a um passeio que, de alguma forma, esteja relacionado ao que assistiram. Você talvez fique surpreso ao ver quanto seus filhos poderão se beneficiar de filmes e documentários assistidos com uma pequena orientação. Podem descobrir sobre a vida, a natureza humana, aprender a lidar com crises e adversidades, se condoer dos outros, entender as conseqüências de decisões ruins e aprender dos erros alheios. Portanto, ainda que filmes e programas de televisão sejam potencialmente nocivos se não forem usados adequadamente, podem ser uma excelente ferramenta para a educação e unir a sua família, se utilizados criteriosamente. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
A simplicidade da experiência conduzida na creche e o impacto dos seus resultados deixaram os pais alarmados. Quando uma turma de crianças entre dois e cinco anos de idade assistiu ao desenho animado “Barney”, o bondoso dinossauro roxo da Lyon, cantaram, marcharam, deram as mãos e riram juntos. No dia seguinte, a mesma turma assistiu aos agressivos vingadores adolescentes “Power Rangers.” Em poucos minutos, as crianças desferiam golpes de caratê no ar e uns nos outros. Segundo David Walsh, do Instituto Nacional da Mídia e da Família, que conduziu a experiência, “Ainda que o objetivo desses programas não seja ensinar, as crianças estão aprendendo, porque aprender é o que sempre fazem”. Conforme o Estudo Nacional sobre Violência na Televisão, a agressividade transmitida tanto pelos canais abertos quanto pelas redes de TV a cabo, aumentou desde 1994. O estudo também concluiu que a forma que a violência é retratada na maioria das vezes - exaltada, embelezada e sem conseqüências negativas - expõe as crianças a um sério risco, pois “lhes ensina que a violência é desejável, necessária e indolor”, afirma Dale Kunkel, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, onde o estudo foi conduzido. ***** As crianças imitam o que vêem e ouvem, e parece que existe uma tendência natural para copiar o negativo. As crianças mais jovens, em especial, nem sempre conseguem discernir o bem do mal e a situação piora quando as pessoas culpadas dos piores comportamentos são retratadas de uma forma tão invejável, tão “boa” em outros aspectos. São jovens bonitos, ricos, mais espertos que os adultos e livres para fazer o que bem entendem. As crianças estão formando os valores que as guiarão pelo resto de suas vidas e compete aos pais orientar esse processo. Os pais estarão falhando em sua missão se deixarem seus filhos assistirem o que lhes apetecer, sem orientação e a explicação dos pais, para lhes ensinar quais são os comportamentos aceitáveis e sadios e quais não. E isso também vale para as produções teoricamente criadas para as crianças, inclusive as que se dizem educativas. Só porque um filme ou programa de televisão está indicado para crianças não quer dizer necessariamente que seja bom para os seus filhos. Os pais precisam assumir a responsabilidade de afastar seus filhos de influências negativas evitando expô-los a isso, ou explicando por que é ruim e que não deve ser imitado. Se você tiver filhos, é bom avaliar bem o que está sendo promovido e decidir se essa é a influência que quer que eles tenham, porque reproduzirão amanhã o que eles assistem, ouvem e copiam hoje. - D.B. Berg Excerto de um artigo escrito por Maria Fontaine
Preparando seus filhos para ficarem firmes nas suas convicções faz parte do trabalho de ajudá-los a crescer e amadurecer. Precisam lhes ensinar a tomar as decisões certas em diferentes situações, permitindo-lhes contato ou experiências que vão lhes ensinar lições de vida. Quanto mais cedo lhes ensinarem a discernir e tomar decisões certas por conta própria, mais seguros eles estarão, e melhor preparados para as decisões que só eles poderão tomar. Um exemplo prático disso é se a sua casa tem piscina. Talvez seja necessário construir uma cerca para evitar acidentes, mas também vai ensinar a criança a nadar, e, com o tempo, a nadar bem. A cerca, no início, é uma proteção, mas vocês também estão preparando a criança para saber entrar na água em segurança, ensinando-a a nadar. Não é possível passar essas lições de vida apenas na sala de aula. Essas “lições de vida” se aprendem ao longo dos anos. É preciso muita comunicação, diálogo e experiências para as crianças entenderem e crescerem nesses aspectos. Essas experiências e lições farão delas pessoas mais sábias, mais fortes, melhor preparadas, mais maduras, perceptivas e compreensivas, e lhes darão um preparo muito melhor para a vida. Experiência faz bem às crianças e as prepara para a vida, se vocês as ajudarem a aprender com elas. O que significa preparar nossos filhos para a vida? -- Significa avaliar como ajudá-los a passar pelas fases naturais de crescimento e desenvolvimento, vendo e sabendo o que outras crianças e jovens estão fazendo ou enfrentando, e os preparando para a ocasião quando talvez passem pela mesma coisa. Significa ensinar-lhes firmeza diante de dificuldades, e como abordarem situações novas com confiança e responsabilidade. Traduz-se em ensinar seus filhos a discernir o certo do errado, integridade, auto disciplina, convicção, amor, tolerância e força de caráter. Essas lições de vida são transmitidas aos seus filhos porque são elementos de um bom caráter, os quais ajudarão a determinar o padrão moral deles para o resto da vida. Essas lições aprendidas na infância formam o caráter da criança e vão ser bem úteis o resto da vida. Os pais são os principais professores, porque, ao transmitirem convicções e valores pessoais, estão ajudando seus filhos a encontrarem o rumo certo na vida. Vale a pena se empenharem ao máximo para ensinarem seus filhos a enfrentar os aspectos negativos ou questionáveis da sociedade, julgar o que é certo ou errado, e basear suas decisões e atos em uma ética e perspectiva cristãs. As crianças de hoje enfrentam muitas influências, e terão muitas outras no decorrer de suas vidas. Algumas serão positivas, outras negativas, e muitas estarão em algum ponto intermediário. Seria bom dedicarem um tempo para descobrirem o que os seus filhos estão passando. Poderiam pedir a opinião das pessoas com quem eles interagem. É muito melhor estarem preparados do que levarem um susto. E se dedicarem tempo, ponderarem e discutirem as possibilidades, poderão se preparar melhor para as diferentes situações que seus filhos venham a enfrentar no futuro, ou que já estão enfrentando. É completamente natural as crianças às vezes tomarem decisões não muito boas, ou erradas, porque estão experimentando e ainda aprendendo a colocar em prática o treinamento que lhes deram. Por isso, participar da vida delas e do contato com outras influências, cumprindo a sua responsabilidade de orientá-las e esclarecer suas dúvidas, e ajudá-las a tomar decisões acertadas lhes dará o treinamento “preparatório” constante. Vão estar lhes ensinando a viver, na prática, no dia a dia, a teoria sobre ética. Concentrar em ajudá-los a criar convicção pessoal, a tomar decisões acertadas mesmo no meio de pressão social negativa ou outras situações difíceis, e construir linhas de comunicação aberta para poderem guiá-los nas diferentes situações que irão vivenciar. Qual é o ponto mais fraco da maioria das famílias? Segundo o Dr. James H. Bossard, ex-professor de sociologia da Universidade da Pensilvânia, que dedicou 40 anos a estudar o que ele denominou “áreas negligenciadas da vida familiar”, é a maneira como os pais falam na presença das crianças. Após estudar longas gravações de conversas à mesa, escreveu “Jamais imaginei que descobriria tal padrão nas conversas [durante as refeições] em família. Eu só queria descobrir sobre o que as famílias falavam, mas para minha surpresa, identifiquei hábitos de comunicação definidos e consistentes, e o menosprezo era o elemento prevalente nessas interações. “Essas famílias raramente tinham algo bom para dizer sobre quem quer que fosse. Manifestavam continuamente sua desaprovação dos amigos, parentes, vizinhos e de quase todo aspecto de suas vidas — das filas no supermercado à incompetência de seus chefes. Essa atmosfera negativa constante teve um efeito desastroso nas crianças [dessas famílias], e um elevado percentual delas apresentava um comportamento anti-social e dificuldades para fazer amigos. E esse padrão de hostilidade muitas vezes se manifestou em discussões acirradas entre os membros da família. Invariavelmente, suas refeições eram marcadas por insultos e contendas. As crianças aprendiam esse padrão de comportamento prejudicial. Há muito tempo, continuou o Dr. Bossard, um grande Mestre ensinou que o que sai de nossas bocas é muito mais importante do que o que por elas entra”. Esse mestre foi Jesus e essa pérola de sabedoria se encontra em Mateus 15:11. As palavras que nascem da alma tomada pelo espírito do amor de Deus terão uma qualidade magnética que atrairá os outros. Quando o coração arde com o amor, não é necessário tentar demonstrar compaixão ou ternura quando conversa. Todas suas palavras terão o sabor e a virtude que vêm da profundidade interior. Portanto, a raiz do problema não está, na verdade, na língua, mas no coração. Nossas palavras revelam a natureza do nosso coração. “O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” (Mateus 12:35). Não há como mudarmos a qualidade de nossas palavras, exceto mudando o espírito do qual elas fluem. Tem de haver uma mudança no coração. Se precisar de uma mudança assim, comece orando. Então, conforme passar tempo com Jesus, que é a fonte de toda bondade, ternura e amabilidade, seu relacionamento com Ele se aprofundará e logo verá que suas palavras serão condutoras do Seu Espírito, tornando você uma maior influência nas vidas daqueles que lhe estão mais próximos e lhe são mais queridos. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
Mia Cronan, reimpressão da Web 7. Lembre das coisas boas que sua mãe fazia, e faça-as também. É engraçado como as pequenas coisas da vida não parecem tão importantes até que voltamos a fazê-las quando somos adultos. Tome um tempinho para recordar, e tente lembrar-se de algo especial que sua mãe fazia regularmente com você, algo que você gostava muito ou que a fazia sentir-se especial. É algo que também dá para você fazer com os seus filhos? É algo que se fizer repetidamente também pode criar uma recordação agradável que não esquecerão? Por exemplo, quando eu era pequena, a minha mãe costumava ir na padaria da esquina nos feriados e comprar um bolinho decorado especialmente para mim. Não era grande coisa, mas foi o suficiente para criar uma tradição na minha mente, da qual ainda me lembro 30 anos depois. O mesmo poderia acontecer com experiências que compartilham, o tempo que passam juntos, ou quitutes feitos em casa. É o fato de fazerem, não o objeto em si, que faz com que seja especial. 8. Deixe seus filhos ouvirem-na falar coisas boas dos outros. Nossos filhos se espelham no nosso comportamento. Somos seus primeiros heróis, então é melhor que sejamos bons mesmo! Se nos ouvirem apenas dizer coisas amáveis e amorosas quando falamos dos outros, eles vão fazer a mesma coisa. Além disso, nos ajuda a ter o hábito saudável de dizer apenas coisas boas dos outros, que no final das contas é um bom hábito que vale a pena manter, quer seja perto das crianças quer não! Se nossos filhos só ouvirem críticas negativas, adquirem a noção de que devem agir como juízes e julgar as ações dos outros, em vez de verem o bem nas pessoas à sua volta. 9. Leia todos os dias para seus filhos. Não tem melhor maneira de estimular a mente e despertar em seus filhos o interesse para aprender e ler, do que ler para eles diariamente! Estudos mostram que as crianças para quem se lê diariamente têm mais vontade de elas próprias aprenderem a ler bem, e têm mais chance de apreciarem a leitura quando forem mais velhas. Quando escutam e aprendem as palavras que vão junto com as gravuras que vêem repetidamente, as histórias ganham vida e fazem a sua imaginação voar. Mas, o que é melhor ainda, é que isso representa tempo especial para você e seus filhos, quer seja depois do café da manhã ou antes de irem para a cama. As crianças precisam desse tipo de interação com os adultos especiais de sua vida! 10. Cultive um ou dois hobbys ou atividades de seu interesse. Se seus filhos virem você fazer tempo para uma atividade especial, é mais provável que também desenvolvam o interesse por algum hobby ou passatempo. Além de serem interesses adicionais que proporcionam uma certa satisfação, estas coisas podem desenvolver talentos para a vida inteira. Mas, além disso, um hobby que envolve só você lhe proporciona tempo para praticar algo que você gosta e estimula seus sentidos. Não é verdade que é algo que todos precisamos periodicamente? Pode ser algo tão simples como fazer palavras cruzadas ou cuidar de plantas. Ou, pode ser algo mais elaborado como bordar ou escrever pequenas histórias. 11. Comece cedo a ensinar seus filhos. A lista que se segue enumera algumas coisas que os pais tendem a adiar para quando tiverem tempo. Mas as probabilidades é que, quando esse momento chegar, seja tarde demais para as crianças incorporarem adequadamente esse comportamento no seu repertório de boa conduta e atividades. Trata-se de uma miscelánea de coisas para elas aprenderem, mas algo que deveria ser-lhes ensinado o mais cedo possível. • Oração: As crianças deveriam entender que, por mais que vocês as amem, existe um Deus que as ama ainda mais. A oração estabelece esse relacionamento e, se iniciado cedo, pode desenvolver uma vida de espiritualidade que as sustentará tanto nos tempos difíceis como nos bons. • Gerenciamento de dinheiro: simples conversas na mercearia explicando porque não gosta de comprar certos produtos, pode levar as crianças a entender desde o valor do dinheiro e até onde ele chega. Ou, enquanto as crianças colocam moedas no seu cofrinho, poderiam explicar o que fazer para não desperdiçar dinheiro, e até passar dicas de higiene para quando mexerem com dinheiro. • Boas maneiras: A hora das refeições, respeito pelos adultos, dizer “por favor”, “obrigado” e “desculpe”, boa educação e escrever bilhetes de agradecimento… infelizmente são todos bons preceitos que as famílias perderam. Como pais, precisamos ensiná-las desde cedo, para que façam parte do caráter de nossos filhos. • Consideração: Colocar os sentimentos dos outros acima dos nossos é, infelizmente, algo que muitas culturas não promovem mais. Atualmente, vivemos numa sociedade que defende totalmente conseguirmos tudo o que quisermos para nós, sem pensarmos em como isso afeta os outros. Se nós, os pais da geração que está crescendo, fizermos tudo o que pudermos para combater isso, talvez consigamos dar uma reviravolta na nossa cultura e voltar aos tempos em que as pessoas também tinham consideração pelos outros. • Atividades físicas e exercício: Muitas crianças estacionam na frente da TV ou vídeos [ou na frente do computador] por longos períodos, porque é uma babá muito conveniente para os pais ou pessoas que cuidam delas. Tem horas em que está bem e é educativo, relaxante e algo que a família toda pode desfrutar junta. Contudo, via de regra, tem formas muito mais saudáveis de entretenimento para as crianças. Requer um pouco de imaginação da nossa parte, mas vale bem a pena. E vai ensiná-las a serem ativas e criativas desde a tenra idade. • Moderação: Certos elementos da sociedade de hoje ensina as crianças a serem possessivas e indulgentes consigo mesmas. Isso geralmente deriva de pais preguiçosos que oferecem qualquer coisa aos seus filhos para não lhes darem trabalho ou para não fazerem escándalo. Se lhes ensinarem desde cedo que ter moderação é a coisa certa, vai ser natural para as crianças limitar as coisas ruins que parecem tão boas no momento, mas na realidade são ruins para elas. Mary Roys Quando chega dezembro, peço aos meus filhos, Toby e Kathy, agora com sete e nove anos, para darem uma olhada em seus brinquedos e roupas e separar o que não usam mais. Depois verifico a seleção que fizeram para descartar os que estiverem desgastados demais e exercer meu poder de veto em alguns casos. No final, colocamos em caixas o que está em melhor estado para dar aos outros que têm menos que nós. Além de incutir nas crianças o espírito de dar, é também uma maneira eficaz para diminuir a desordem em casa e dar um destino apropriado para coisas ainda boas, mas que meus filhos não precisam ou não querem. No Natal passado, os dois pareciam mais materialistas com respeito à celebração, mais atentos aos presentes que estavam esperando receber, e menos inclinados a dar. Perguntei-me o porquê disso e se estariam ao menos conscientes dessa mudança de atitude. Decidi adotar uma abordagem indireta. — O que vocês acham que é o verdadeiro significado do Natal? —perguntei. É claro que eles sabiam que o Natal é a celebração do aniversário de Jesus, mas pararam por aí. — No primeiro Natal, Deus nos deu apenas o que não queria mais? —insisti. — Claro que não —respondeu Toby, pensativo. Ele nos deu o melhor que Ele tinha, Seu tesouro mais especial. — Este é o verdadeiro espírito do Natal: dar o que temos de melhor para os outros, como Deus nos deu o que tinha de melhor. Depois de pensarem um pouco no assunto, as crianças decidiram dar alguns de seus brinquedos favoritos e não apenas os dos quais estavam cansados. Toby escolheu dar alguns de seus carros Matchbox e Kathy decidiu dar uma de suas bonecas. Embalamos esses itens especiais com os que já havíamos separado e fomos juntos entregar nossas doações de Natal. Incutir valores em meus filhos é uma das minhas maiores responsabilidades como mãe, e lhes ensinar a pensar nos outros antes de neles próprios é uma grande parte disso. A doação feita com abnegação não deve ser uma ocorrência de uma vez por ano, é claro, mas o Natal é uma oportunidade perfeita para isso. Mary Roys é coach de pais no Sudeste Asiático. Cortesia da revista Contato. Usado com permissão.
Se seus filhos foram educados desde cedo para viverem prudentemente, respeitarem os outros, obedecerem, disciplinarem-se e seguirem as regras estipuladas, serão mais felizes, melhor ajustados, mais realizados no caminho que escolherem. Aqueles que não aprendem estes princípios básicos são pessoas mais egoístas quando crescem, mais exigentes e menos felizes com a vida, pois têm que aprender da maneira difícil que as regras são para serem obedecidas e que existem conseqüências quando elas são quebradas.
Ensinar seus filhos a obedecer e a viver de uma maneira amorosa não é algo que acontece de um dia para o outro. Mas como custa tanto — seu tempo, suas forças, sua capacidade de suportar, sua paciência, sabedoria, amor, perseverança, continuar mesmo quando é difícil — é um dos presentes mais preciosos que podem dar aos seus filhos. Prepara-os para a vida. Toma o barro maleável da sua vida e lentamente, suavemente, dia a dia, o molda em algo útil. ****** Quer uma ótima maneira de ensinar seus filhos a terem auto-controle? Ensine-os a trabalhar. A vida pode sem dúvida ter suas partes difíceis, mas não ensinar o valor do trabalho às crianças agora, pode tornar as coisas ainda mais difíceis para elas mais tarde. É que as crianças que sabem trabalhar têm mais facilidade de controlar seus impulsos, de manter a mente na meta até uma tarefa ser terminada, e entender a conexão entre esforço e oportunidade. Portanto, ensine seus filhos a trabalhar, ficarão felizes por você ter feito isso. - Mark Merrill, O minuto da Família |
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